O turismo no Guarujá decorre das belezas naturais, das praias, ilhas, locais para lazer e passeios, mar e sol. Por tudo isso, Guarujá tem atraído um número cada vez mais crescente de turistas. São várias as opções de lazer que a cidade oferece, como veremos parte delas na apresentação abaixo. Mas você ainda pode fazer a sua caminhada tranquila pelos calçadões das praias, correr, andar de bicicleta, jogar cartas, xadrez, gamão, bilhar, fazer junto com seus amigos um delicioso churrasco, tomar café da manhã, almoçar e jantar nos restaurantes, quiosques, cafeterias, e outros tantos que a cidade oferece.
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Com seus costões, canais e o oceano com a presença de ilhas, Guarujá possui um grande potêncial para a pesca amadora, nas praias, costões, ou por meio de barco em rios ou oceânica. Além de seu aspecto esportivo, é uma grande terapia para eliminar o “stress” da vida moderna. Os melhores locais para uma pescaria em Guarujá são a Ponta das Galhetas, Praia do Guaiúba, o Costão das Tartarugas, o Costão do Morro do maluf, a Praia do Perequê, e o Canal da Bertioga, um viveiro natural de várias espécies.
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PASSEIOS HISTÓRICOS E CULTURAIS
O forte de São Felipe (também conhecido como de São Luís ou forte de Pedra) foi construído em 1552 e contou com um hóspede ilustre nos seus primórdios: o artilheiro alemão Hans Staden, que foi contratado pela Coroa portuguesa para supervisionar a obra e morou ali durante nove meses. Situado na Ponta da Armação, de frente para Bertioga, esse ponto acabou se tornando a entrada mais fácil para a ilha de Santo Amaro (atual Guarujá). Reparado em 1765, foi rebatizado de forte de São Luís. A Armação das Baleias foi a primeira indústria de extração e processamento de óleo de baleia. O produto era destinado à iluminação pública da Baixada Santista e de São Paulo, à calafetação de embarcações e à fabricação de betume para a construção civil. O conjunto de edifícios data de 1748 e abrigou atividades até 1825. A área a ser recuperada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) ocupa 300 metros quadrados dos 6 milhões que abrigam a serra do Guararu. Acredita-se que, sob a mata, ainda existam muitos outros vestígios arqueológicos dessa ocupação no século XVI.Guarujá-Bertioga. Situa-se a 27 Km do centro. |
ANTIGA FORTALEZA DA BARRA GRANDE
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Situada de frente para o estuário de Santos,foi construída pelos espanhóis em 1584. Acesso pela estrada que que vai até a Praia de Santa Cruz dos Navegantes ou pela Ponte dos Práticos(Ponte Edgard Perdigão) em Santos.É um passeio histórico e bastante agradável, que oferece uma bela vista de toda a Baía de Santos.O começo do passeio é na Ponte dos Práticos na Ponta da Praia, em Santos(há opção também pelo Guarujá). Na Ponte dos Práticos embarca-se numa catraia que cobra R$ 2,20 por pessoa correspondente a ida e volta. A Fortaleza que é visível do outro lado da entrada do estuário, trata-se de uma construção datada do século XVI,construida com material disponível na época, além de tijolos africanos trazidos em 1584, muita areia de sambaqui, óleo de baleia e pedras . Na chegada a Fortaleza, feita sobre imensos blocos de pedras,que marca a entrada do porto de Santos, os turistas interessados em pescar podem tentar capturar alguns robalos, corvinas, garoupas e miraguaias. Aos que preferem o passeio, podem usufruir de todo o visual oferecido pelo monumento histórico, que conta com um mirante, onde se tem uma visão de toda a Baía de Santos e a entrada e saida de navios do porto.
Foi a primeira indústria de extração e processamento de óleo de baleias destinado a iluminação pública e se desenvolveu durante o período colonial português. Segundo estudos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan ) a Armação das Baleias teve importante papel na economia da região. As baleias eram capturadas em alto-mar e arrastadas por cordas até a fábrica , onde seu óleo era extraido. Foi uma matança indiscriminada da espécie. A construção é de 1748, na praia estreita em que Martin Afonso ergueu a paliçada onde residiu o artilheiro alemão Hans Staden. Sabe-se que as instalações da fábrica foram ampliadas a partir de 1754, passando a ocupar três mil metros de frente para o canal, até confinar com o mar aberto. Conforme Victor Hugo Mori , posteriormente foram incorporadas as terras denominadas São Pedro de Iporanga e Buracão, destinadas a extração de madeira. A Ermida do Guaiubê, há mais de 200 anos sofrendo ação das intempéries e dos vândalos e hoje encoberta pelo mato, foi construida nesta época. Segundo a documentação do Instituto, a fábrica possuia residência do capelão; casas de moradia assobradadas; seis tanques de óleo para 100 baleias; engenho de frigir; casas para as amarras; lanchas; senzala para 63 escravos; cais e rampa; edificações para feitores e baleeiros; armazéns e carpintarias para confecção de tonéis, entre outras unidades. Decadência: o óleo retirado das baleias, cujo sangue chegava a manchar as águas do canal, servia também para calafetação de embarcações, além de matéria prima para a indústria. Porém o petróleo decretou o fim dessa indústria. A Aramação das Baleias acabou sendo leiloada em partes ainda no II Império. O escritor Euclides da Cunha visitou o local em 1904, e registrou:”O reduto secular de Hans Staden está hoje em condições deploráveis – invadido pelo mato, desguarnecido e e mal percebido, denunciado pelas próprias figueiras-bravas que lhe nasceram por toda área da plataforma, e sobre o parapeito, espalhando as suas longas e tortuosas raízes…” Situa-se junto ao “Ferry Boat” Guarujá-Bertioga. |
Esqueça o tumulto da Enseada, o bochicho de Pitangueiras, o surfe do Tombo. O Guarujá tem praias menores, praticamente exclusivas e com um toque de aventura real devido ao acesso difícil por trilhas ou barco. E não são as “quase famosas” Iporanga, Branca e Preta, no caminho para Bertioga. Estas estão voltadas para o oeste, na direção do estuário de Santos. É ali que ficam Góes, Cheira Limão, Sangava e Saco do Major. Mas sigamos adiante. Do Góes há barcos para as próximas praias, como a Cheira Limão, a menos de dez minutos. Do mar, eu não teria nem a vista não fosse o aviso do barqueiro. É que, além de minúscula – uns 20 metros de extensão -, praticamente desaparece na maré alta. Já na maré baixa, a Cheira Limão ganha outros ares. Com pedras aqui e ali, parece uma pintura, emoldurada pela Mata Atlântica. E o melhor é que vive deserta. Créditos do filme: Repórter Verônica Fraidenraich e o cinegrafista Denis Armelini |
DIVERSÃO
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